As bebidas isotônicas são compostas por água, sais minerais e carboidratos, nutrientes importantes para a manutenção da atividade física de quem pedala, pois a perda deles através do suor afeta negativamente a resistência de força.
A hidratação, nos diversos momentos do treinamento ou da competição, é dependente das necessidades individuais de nutrientes, da duração do exercício, do clima, e do desgaste orgânico causado por cada modalidade específica, e influencia diretamente na performance, no equilíbrio hidroeletrolítico e na manutenção da temperatura corporal.
O principal papel do isotônico não está somente no processo de reidratação, mas sim na reposição de eletrólitos e carboidratos perdidos na transpiração durante a atividade física. São chamados isotônicos por possuírem formulação semelhante ao plasma, o que facilita a absorção. Sua composição pode apresentar concentrações variadas de carboidratos (com no máximo 8% de açúcar), sódio (entre 46 e 115mg/100ml), cloro, potássio, vitaminas e minerais.
Em atividades leves, a hidratação pode ser realizada apenas por água. A recomendação é ingerir 500ml de água 1 a 2 horas antes do exercício físico, e de 100 a 350 ml a cada 20 minutos. Porém, em atividades de longa duração e, principalmente quando mais de 2% do peso corporal é perdido pela transpiração, isotônico pode ser bem-vindo.
A água de coco é considerada um isotônico natural por ser rica em eletrólitos, tais como sódio e potássio. Ela tem bem mais potássio do que os isotônicos industrializados, o que ajuda, juntamente com outros nutrientes e o alongamento, a prevenir cãibras. O teor de sódio, por outro lado, é inferior e pode não repor as perdas de um exercício mais prolongado e exaustivo.
Pessoas hipertensas e doentes renais ou que tenham retenção de líquidos devem consultar seu médico antes de consumir bebidas isotônicas. E para garantir um bom desempenho ao ciclista, essa escolha deve ser feita e orientada por um nutricionista que acompanhe o atleta.
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