Mudança de marcha perfeita, aprenda em 2 minutos

Chega de crec crec ao trocar a marcha da bike

Sabe aquela mudança de marcha barulhenta, que todo mundo olha e parece que a bike está quebrando, pois é, todo mundo pode errar a mudança, até os profissionais, e isso acontece por falta de orientação, de atenção e até por cansaço ou stress, típicos nos ambientes de competição.

img_Passando_Marchas_Corretamente_na_Bike

As trocas de marchas nas subidas exigem maior disciplina por parte dos ciclistas, ela deve ser feita aliviando a força da pedalada no momento exato da troca.

Os estalos e rangidos podem acontecer nas coroas e também no cassette ou catraca, indicando que a mudança de marcha foi feita de forma errada, aplicando muita força nos pedais durante a cambiada. Na mudança ideal, diminuímos levemente o passo das pedaladas para fazer a troca de marcha, principalmente na redução, quando estamos subindo uma inclinação. Isso ocorre em uma fração de segundo, e é até difícil de perceber quando bem executada, pois na sequência, retomamos o ritmo anterior das pedaladas.

img_Troca_de_Marchas_da_Bike_na_Subida

Quando não aliviamos a pressão das pedaladas, o câmbio tem muito mais dificuldade em tirar a corrente de uma engrenagem e jogar na outra, forçando o sistema e fazendo muito barulho.

O resultado disso é uma troca mais rápida, sem barulho e sem desgaste da transmissão da bicicleta. A troca errada acaba desgastando coroas, cassette e corrente, desalinhando o câmbio dianteiro e afrouxando os cabos dos câmbios. Outra coisa que não se deve fazer, são as trocas de marchas pedalando em pé, isso força demais a transmissão, pois é impossível aliviar o peso do corpo, chegando até a arrebentar a corrente.

Observe como você está trocando de marcha, se notar ruídos altos, alivie o pé na próxima troca, sua transmissão agradece!

Bom Pedal!

<a href="https://pedaleria.com/autor/educapivara/" target="_self">Edu Capivara</a>

Edu Capivara

Edu Capivara é Delegado Internacional do Biketrial no Brasil desde 1991 e introdutor do esporte em meados da década de 80. É amigo pessoal de Pedro Pi, o inventor do Biketrial e de toda a cúpula da BIU (Biketrial International Union) . Profundo conhecedor do mundo da bike, começou suas aventuras em modalidades como o BMX e o Mountain Bike no início desses esportes no Brasil. Já participou de campeonatos mundiais de biketrial pelo mundo todo, inclusive do primeiro, em 1986 na Europa.

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