Bicicleta eletrica ou ebike. Confira as melhores do mundo na Interbike com a Pedaleria.
A bicicleta eletrica está ganhando espaço, adeptos nos quatro cantos do mundo, passando de meras adaptações ao status de bikes profissionais, dando maior mobilidade aos usuários urbanos e aos aventureiros radicais, sejam eles bikers profissionais ou atletas de final de semana.
Tem gente que torce o nariz ao ouvir falar desse tipo de bike, confesso que também já fiz isso, até experimentar. É difícil ficar indiferente a elas, urbanas esguias, dobráveis, leves, Mountain Bikes radicais, Hard Tail (só suspensão dianteira), modelos com suspensão total, e Fat Bikes incrivelmente potentes e equipadas, todas extremamente avançadas e modernas. É claro que não são para treinos, condicionamento físico, corridas, elas são para uso urbano mais dinâmico, sem o inconveniente do suor, ótima para idosos, para quem tem algum tipo de deficiência ou limitação física, para sair pelo campo, trilhas ou subir uma montanha levando 30 quilos de equipamentos para acampar.
Definitivamente não são bikes para preguiçosos, pois tem que pedalar para o motor entrar em funcionamento (pedal assistido ou PEDELEC), e manter o pedalar para ele trabalhar de forma ininterrupta.
Na maioria dos casos, o motor elétrico fica alojado no interior do cubo traseiro da bicicleta eletrica que é de grande dimensão, e pode ter de 250 a 750 watts de potência. Alguns modelos dispõem de painel completo ou uma espécie de ciclocomputador onde o usuário programa a potência, estilo de tocada e durabilidade da carga da bateria.
Vimos e testamos muitos modelos na Interbike 2014 nos Estados Unidos, modelos com rodas de 20” até as Fat Bikes aro 26”, e teve até modelo com aro 29”. Separamos três modelos para citar mais detalhes e no vídeo você confere as bikes em ação.
O modelo Suíço Secede M1 tem muita tecnologia pois a bike desmonta em duas partes, separando o quadro no meio do down tube (tubo inferior). Neste projeto os engenheiros tiveram que resolver um entrave, como separar os cabos de câmbio e freio traseiros? Eles conseguiram, pois tanto engate das partes dianteira e traseira do quadro quanto nos terminais quase robóticos dos cabos de aço devem ter consumido milhares de horas de criação, testes e modificações. Pedais dobráveis, para-lamas, farol, lanterna, e ciclocomputador completam o conjunto desta urbana que pode ser levada no porta-malas de qualquer carro.
A Polaris, tradicional fabricante de Jetski e Quadriciclos, produz 9 modelos de bikes elétricas, e elas são mais reforçadas que elegantes. Segundo o pessoal do estande, a Polaris é a única marca que fabrica as baterias para seus modelos, e acreditam que suas bikes sejam as mais fortes do mercado, justificando que devido as altas cargas de torque entregues pelo motor de 750 watts, quadros normais ou derivados de MTB não seriam duráveis.
De urbanas a Fat Bikes, elas são bem equipadas e com aspecto mais bruto que as concorrentes, e encaram qualquer parada!
Existem bikes elétricas a partir de 1.300 Dólares, podendo passar dos 10.000 Dólares para os modelos Fat Bike full suspension por exemplo ou ainda esta da STROMER que também testamos. Ainda muito caras para o mercado brasileiro mas ótimas como solução de mobilidade, principalmente para cidades como Belo Horizonte e outras tantas com topografia irregular e grande número de subidas no perímetro urbano, sem falar que são divertidas e silenciosas, cofiáveis e muito espertas.
Bom pedal!
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