O bicicross ou BMX – sigla que significa Bicycle Motocross, onde o “X” substitui o Cross, que trocando em miúdos, representa o cruzamento entre uma bicicleta e uma motocross, é um esporte praticado com bicicletas especiais com aro 20” para pistas de terra, com rampas e curvas de parede, gerando saltos e pegas espetaculares.
Uma das principais características são os quadros reforçados para aguentar o nível de stress dos materiais e componentes.
Garfos especiais com carbono e alumínio, hoje vistos em alguns modelos de MTB, foram criados para os modelos BMX.
Existem controvérsias quanto ao nascimento do BMX, uns dizem que foi nos Estados Unidos entre as décadas de 60 e 70, outros afirmam ter nascido na Europa, mais precisamente na Holanda em 1958, mas todos concordam que o esporte é muito dinâmico e radical, e chegou ao Brasil no final da década de 70, com bicicletas simples, com quadros de aço carbono e peças de ferro, mas em pouco tempo tornou-se febre nacional, com pistas apropriadas em vários estados do país e com um grande impulso da indústria nacional, que viu ali a oportunidade de colocar um modelo mais elaborado, com peças leves e bom apelo visual.
Raios coloridos (verdes neste caso). Inovação que dá charme ao modelo.
Apesar de muitos pensarem que é coisa de criança, o BMX é muito sério em todas as idades, e se os pegas não são entre os atletas, são entre os pais, que se esforçam em montar bikes extremamente leves e ergonômicas para seus pequenos pilotos brilharem nas pistas e no pódio.
A competição se desenvolve com 8 atletas alinhados em uma largada inclinada, e com a queda do gate (portão que abre para baixo), a corrida inicia. Os pilotos disputam palmo a palmo em rachas alucinantes, e não é incomum as ultrapassagens aéreas, e até tombos espetaculares.
Pedais do tipo plataforma com pinos substituíveis.
Freio V-Brake, só na roda traseira.
Como nas outras modalidades, as bikes de BMX atuais são encontradas em tamanhos diferentes, “S” – small (pequena), “M” – medium (intermediária), “L” – large (grande) e “XL”- extra large (extra grande), com boa variação de tamanho no top tube (tubo superior do quadro).
A assinatura UMF no quadro e componentes é sirga da United Merida Freeriders.
O esticador de corrente evita que a roda saia da posição nos saltos mais radicais.
Montadas com guidão alto e reforçado com uma barra horizontal, freio apenas na roda traseira e pedivelas elaborados, geralmente com coroas de 44 dentes, as BMX são facilmente reconhecidas, e delas derivaram outras modalidades como Street, Flatland, Dirt Jump, Vertical e Mini Ramp.
Guidão largo com reforço horizontal, imagem marcante do BMX.
Pedivela com eixo integrado, mais leveza e resistência que os antigos modelos monobloco.
Os equipamentos de segurança mais usados são o capacete fechado, como no motocross, luvas com dedos cobertos, calça de nylon, tênis flexível e em alguns casos joelheiras e proteção para o tórax.
Personalidades de Motocross, Mountain Bike, Biketrial e Down Hill iniciaram no BMX, modalidade de explosão e arrojo com milhares de adeptos pelo mundo. E você? Pratica BMX? Conta pra gente qual a sua experiência na modalidade. Se não pratica, ficou com vontade de começar? rsrsrs
Caixa de direção integrada e torre do garfo forjada em alumínio, formam um belo conjunto.
Bom pedal!
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