O conceito da bicicleta urbana vai além do aspecto, a imagem que a define como meio de transporte para uso nas cidades e os consumidores de hoje, muito mais antenados com as tendências mundiais, buscam um equipamento que agregue valor ao seu dia a dia, ao seu modo de ser e agir. Para isso, não basta a bicicleta ser bonitinha, ela terá que interagir e ajudar em cada necessidade e dificuldade do ciclista, mostrando que é um produto viável e bem projetado, e se além de tudo isso ainda for bonita, perfeito!
O modelo urbano de bicicleta dobrável foi projetado levando-se em conta todas as etapas do deslocamento e estacionamento nos pontos de saída e chegada, se ela passa facilmente pelas portas de elevadores, ônibus, metrô e trens, se é complicado dobrá-la, se é muito pesada ou desajeitada no manuseio nessas situações.
Conceito
O conceito de bicicleta dobrável não é novo entre 1890 e 1903 apareceram vários modelos de bicicletas dobráveis pelo mundo, muitos deles desenvolvidos para o exército. As dobráveis foram fabricadas no Brasil na década de 70, e apesar de dobrar, não eram muito compactas.
As dobráveis de hoje levam ao pé da letra o conceito de coisa compacta, pois tudo dobra, rebate e se encolhe para que fiquem realmente pequenas. Além do quadro, sua longa mesa do guidão é rebatível, os pedais dobram e ficam paralelos ao pedivela, formando um volume de aproximadamente 70×70 cm (A x C)) e 34 cm de largura no modelo com aro de 20 polegadas.
Formato reconhecido
A maioria delas tem muitas semelhanças entre sí, quadros com viga única, semi curva, mesa e selim muito altos para colocarem o ciclista na posição correta, se comparada a uma bike tradicional. Paralamas e bagageiros aparecem com frequência nesses modelos, que são bem adaptados para levarem todo tipo de alforge e bolsas. Faróis e lanternas fazem parte do visual urbano, e são bem úteis mesmo.
As travas das dobras são de fácil manuseio e possuem dispositivo que impede sua abertura acidental. Quando dobradas, um curioso dispositivo formado por imãs une as duas partes, mantendo a bike fechada, e uma correia de borracha perfurada trava a mesa no quadro.
Bem equipadas
Mesmo a básica é bem resolvida, utiliza um câmbio desenvolvido especialmente para ela, tendo perfil muito compacto, ficando abaixo do stay (tubo que liga o central a roda traseira) e bem “escondido” evitando ser atingido tanto quando se pedala, e também quando se carrega dobrada. As mudanças de marcha (8 velocidades no caso testado) são feitas através de alavanca rotatória na manopla, do tipo “Grip Shift”, enquanto a mais sofisticada (18 marchas) com cassete de 9 velocidades e pedivela de ciclismo com coroas de 55 e 44 dentes respectivamente utiliza alavancas de mudança do tipo Rapid Fire.
Os modelos aro 20” vem equipados com freio V-brake, e a aro 24 com freios a disco mecânico.
As manoplas ergonômicas carregam uma ferramenta que combina chaves allen de 4, 5 e 6 mm para pequenos ajustes, e para maior comodidade na hora de estacionar, elas vem equipadas com descanso lateral (pezinho).
Trajetos maiores
Para quem precisa pedalar mais quilômetros ou se acha muito grande para andar em uma aro 20”, o modelo aro 24” rende mais e tem as mesmas soluções tecnológicas e de engenharia. Equipadas com mesa ajustável, permite colocar o gudião em várias posições, assim, usuários de diversas alturas podem utilizar a bicicleta sem desconforto. Nessa mesa está posicionado um farol led direcionável, que permite ao usuário foco dirigido para cima ou para baixo em 180º.
A bike está equipada com câmbio de 9 velocidades e coroa simples, permitindo que ela encare descidas e subidas com condição de pedal.
Na 24, o bagageiro vem com lanterna e três cintas elásticas para fixação de cargas com até 20 kg.
Bonitas e divertidas, as bicicletas urbanas dobráveis são muito versáteis e tem lugar garantido na mobilidade urbana e também para aquele rolê sem compromisso, vale conferir!
Bom pedal!
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